TREMOR FESTIVAL 2023

Sexta-feira, 31 Março, 2023 | 23:00

Sábado, 1 Abril, 2023 | 20:00

Sábado, 1 Abril, 2023 | 22:45

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Sábado, 1 Abril, 2023 | 20:00

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ZA! & PERRATE

Encontro de titãs. De um lado o duo catalão ZA! e a sua música em constante viagem pelo mundo, na confluência de ritmos vindos do noise, rock psicadélico, free-jazz, electrónica ou pós-rock; do outro o cantautor andaluz Perrate, um dos músicos que tem vindo a abrir o espaço sonoro do flamenco, adicionando-lhe influências do reggae, bolero ou rock. A colaboração foi criada através de um desafio lançado pelo ciclo Música y Museos, iniciativa dentro da qual se começaram a experimentar pela criação de universos sonoros totalmente novos. Polirritmia e inesperado, improvisação e tensão são algumas das palavras chave para definir este concerto.

ANGEL BAT DAWID

Nascida Angel Elmore, filha de missionários em Atlanta, Bat Dawid cedo se habituou a mudar de casa para acompanhar o ministério dos seus pais. Depois de passar pela Geórgia, Kentucky e Quénia, a família acabou por se estabelecer nos subúrbios do sul de Chicago, onde ela acabaria por estudar clarinete e educação musical no Moody Bible Institute e na Roosevelt University, respectivamente.

Inspirada por múltiplas fontes, desde a poesia de Margaret Burroughs até a música de Yusef Lateef ou Mozart, Bat Dawid fez sua estreia em edições com The Oracle, lançado em 2019 via International Anthem. Evitando os rótulos convencionais, mesmo aqueles tão abertos como jazz, Bat Dawid descreve o seu trabalho em termos inequívocos: “Isto é Black Music”. Em The Oracle, ela ecoa agonias ancestrais que traduz para blues e spirituals, uma teoria de conversão que a artista atribui ao falecido Milford Graves. Embora a alegria da sobrevivência nunca supere a desigualdade e a injustiça profunda imposta à vida negra na América, Bat Dawid é franca no seu compromisso de contar as histórias que poderão, eventualmente, mudar a maré. Uma nova voz ressoa com clareza e intenção a partir do Southside de Chicago, lembrando-nos que o passado ainda é o presente e o futuro está cheio de esperança radical.

PONGO

Pongo nasceu em Angola, tendo-se mudado com a família para Lisboa aos oito anos. Para trás ficava um país ainda mergulhado numa guerra civil com marcas visíveis até aos dias de hoje. De lá trouxe as experiências de infância e as memórias de uma dança e uma música sempre presentes. Kuduro, zouk antilhano, semba e demais sonoridades que veio a reencontrar na cena kuduro portuguesa, dançando e cantando em concertos de bairro na zona de Queluz. Daí não tardaria a fazer-se notar pelos Buraka Som Sistema, tendo dado voz à seminal Wegue Wegue, passando com isso também integrar os concertos da banda. Em 2010 Pongo aventura-se a solo, partindo das suas influências e cruzando-as com os ritmos partilhados com a sua geração (EDM, bass music, dancehall e variantes pop). É hoje uma das mais promissoras novas artistas da cena nacional.

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